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terça-feira, 21 de abril de 2015

Anatomia Geral


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VEJAM OS VÍDEOS DA POSTAGEM ANTERIOR PARA COMPLEMENTAÇÃO


A anatomia das serpentes é caracterizada pela ausência total de pernas e braços e por um corpo extremamente longilíneo.



As características gerais de uma serpente são:
- Pertencentes do grupo Reptilia (répteis);
- São animais ectodérmicos (sangue frio);
-Usam a termoregulação para se aquecerem se expondo ao sol;
-Possuem corpo alongado e reduzido quanto ao seu diâmentro;
- Seu crânio é cinético com até 8 articulações e diapsida (2 cavidades laterais);
- Músculos e Tegumentos (pele) são conectados em uma síntese de especialização de deglutição;
-O pulmão esquerdo das serpentes é reduzido ou ausente;
- A constrição e a peçonha são especializações de deglutição variando de serpente para serpente.
- Os tipos de dentição nas serpentes podem ser classificadas das seguintes maneiras:
  •    ÁGLIFA: Dentes inoculadores de veneno ausentes, fazendo com que a serpente mate por constrição (Jibóia, Pitons, Sucuris, Caninanas):

  














  • SOLENÓGLIFA: Dentes grandes inoculadores de veneno, anteriores e com um canal interno por onde escorre o veneno.Esse tipo de dentição é o mais especializado em serpentes do grupo Crotalus (Cascavéis). Mas também são encontrados em outras espécies como Bothrops (Jararaca) e Lachesis (Surucucu):














  • OPISTÓGLIFA: Dentes inoculadores de veneno localizados na região posterior da boca e que possuem um sulco por onde o veneno escorre. (Muçurana, cobra-cipó e a maioria das falsas corais). Devido a posição desses dentes não conseguem inocular o veneno com eficiência.




























  • PROTERÓGLIFA: Dentes inoculadores de veneno localizados na região anterior da boca e que possuem um sulco por onde escorre o veneno. (corais verdadeiras).


























- Podem ser Ovíparas ou Viviparas.
- Possuem o órgão de Jacobson que é um quimioreceptor que capta todas as reações químicas do ambiente através do ar, e está situado no teto da cavidade bucal.

  • GLÂNDULAS DE VENENO

O Veneno das serpentes é uma secreção tóxica das parótidas – as glândulas de veneno, que situam-se abaixo e atrás dos olhos e estão em conexão com as presas inoculadoras. É um líquido viscoso, branco (levemente turvo) ou amarelo, resultante de uma mistura de muitos protídeos, uns tóxicos e outros inócuos, e de substâncias orgânicas e inorgânicas micromoleculares.As glândulas são na verdade nada mais que glândulas salivares modificadas, que produzem toxina,Como uma espécie de saliva modificada. Estas glândulas estão conectadas a dentes especiais (presas inoculadoras) através de pequenos canais ou ducto (sulcos).Quando ocorre um bote, o veneno é eliminado pela contração da musculatura que envolve as glândulas. A toxina armazenada nas glândulas tem reserva para vários botes seguidos. Quando se extrai a toxina esvaziando as glândulas completamente, elas voltam a estar cheias num período Maximo de duas semanas.






  • PROCESSO DE DIGESTÃO
Todas as serpentes são carnívoras, se alimentando de pequenos animais (incluindo lagartos e outras cobras), aves, ovos ou insetos. Algumas possuem uma picada venenosa para matar as suas presas antes de se alimentarem, outras matam por constrição. As serpentes não mastigam quando comem, elas possuem uma mandíbula flexível, cujas duas partes não estão rigidamente ligadas e sim conectadas por um osso chamado "quadrado" que flexibiliza a mandíbula podendo chegar até a 180º, assim como numerosas outras articulações do seu crânio, permitindo-lhes abrir a boca de forma a engolir toda a sua presa mesmo que ela tenha um diâmetro maior que a própria serpente. A digestão é uma atividade intensa e, especialmente depois do consumo de grandes presas, a energia metabólica envolvida é tal que na Crotalus durissus, a cascável mexicana, a sua temperatura corporal pode atingir 6 graus acima da temperatura ambiente.

Por causa disto, se a serpente for perturbada, depois de recentemente alimentada, irá provavelmente vomitar a presa para conseguir fugir da ameaça. No entanto, quando não perturbada, o seu processo digestivo é altamente eficiente.
        





















Apesar da ausência de membros, a locomoção das serpentes são ágeis e rápidas. As serpentes possuem vísceras que cumprem todas as funções que conhecemos nos mamíferos, como aquelas próprias do cérebro, coração, pulmão (elas só possuem um), fígado, rim, tubo digestivo e órgãos sexuais. Devido ao formato do corpo, os órgão pares (rins, ovários, testículos) não estão em posição simétrica como, por exemplo, em nós, mas um mais a frente do que o outro. As serpentes não têm bexiga, os rins excretam ácido úrico na cloaca que é uma bolsa onde também se esvazia o intestino.
Cada especie de acordo com seu habitat possui peculiaridades no que diz respeito a movimentação, assim temos:

 



  • SISTEMA REPRODUTOR
Como nos mamíferos e nos outros répteis, a serpente usa a fertilização interna. Os machos possuem testículos alongados e um par de órgãos copulatórios, chamados hemipênis, embora apenas um seja usado durante o acasalamento. O esperma é levado dos testículos ao hemipênis via ureter. As fêmeas geralmente possuem ovários balanceados, mas algumas espécies não possuem o ovário esquerdo.




  • ACASALAMENTO
Como nos mamíferos e nos outros répteis, a serpente usa a fertilização interna. Os machos possuem testículos alongados e um par de órgãos copulatórios, chamados hemipênis, embora apenas um seja usado durante o acasalamento. O esperma é levado dos testículos ao hemipênis via ureter. As fêmeas geralmente possuem ovários balanceados, mas algumas espécies não possuem o ovário esquerdo.

 - Ovípera

São serpentes que poem ovos. A quantidade média de ovos varia conforme a espécie, e pode variar de 1 a 100 ovos por postura. Eles são depositados em ambientes externos, em local abrigado de sol. tem a forma oval meio comprido e casca pegajosa resistente e flexivel, geralmente de cor branca. A grande maioria das especies abandona os ovos logo apos a postura. Quando os ovos eclodem os filhotes rompem a casca com um pequeno dente, que logo depois é perdido, e imediatamente se dispersam em busca de água e comida.

- Vivípera

As vivípara esperam os embriões, envoltos em membranas, internamente. O tempo entre a fecundação e o nascimento é de 60 a 70 dias, dependendo da espécie. A quantidade de filhotes pode variar de 1 a 50, a cada parto. Os filhotes já nascem desenvolvidos, e imediatamente se afastam da mãe e dos irmãos, em busca de água e alimento.

  • SISTEMA RESPIRATÓRIO
As serpentes inspiram e expiram pela sua boca e traquéia. Todas as serpentes, exceto as Boas e Pythons, são desprovidas de um pulmão esquerdo funcional. Em muitas espécies, o pulmão direito é muito grande, justamente para compensar a ausência do esquerdo. O pulmão direito é especialmente grande em serpentes aquáticas e sua parte inferior possui uma modificação para que o animal possa controlar sua flutuação na água.

Em algumas espécies, a falta do pulmão esquerdo é também compensada por um pulmão traqueal, que é uma extensão do pulmão direito. Isto providencia uma capacidade extra e pode ajudar a serpente a respirar, quando estiver engolindo uma presa muito grande. Para evitar o sufocamento, as serpentes também possuem uma traquéia muscular que elas podem empurrar para frente, forçando-a contra a presa, para que a serpente possa continuar a respirar.

  • SISTEMA CIRCULATÓRIO
O sistema circulatório das serpentes é similar ao da maioria dos outros animais (sem as ramificações que o estende aos membros, é claro), exceto pelo fato de que o coração possui apenas 3 câmaras em vez de 4. Além disso, possui apenas um único ventrículo, que é parcialmente dividido, e a circulação do sangue que passa através dele não se mistura.

  • SISTEMA EXCRETOR
Serpentes não possuem uma bexiga. Os resíduos filtrados nos rins são excretados como ácido úrico, na forma de um branco e cristalino material que contém muito pouca água, permitindo que a serpente conserve sua umidade.

  • SISTEMA NERVOSO
Este é constituído pelo cérebro e pela medula espinhal, que se estende ao longo de toda a espinha dorsal. A falta de membros significa que a malha nervosa é simplificada, embora as serpentes tenham nervos adicionais que servem o Órgão de Jacobson, e, em algumas espécies, as fossetas termo-sensíveis. A função da terminação nervosa abaixo das fossetas nas escamas é incerta, mas as fossetas podem ser sensíveis ao toque, calor ou luz ou ainda podem ser usadas em alguma forma de comunicação química.

  • ESTRUTURAS INTERNAS
- Esqueleto

Devido ao fato das serpentes não possuírem membros, seu esqueleto consiste apenas de um crânio, espinha, costelas e, as vezes, um vestígio de cinturão pélvico. As numerosas vértebras que formam a altamente flexível espinha são especialmente fortes para lidar com a tensão imposta pelos músculos. Existe um par de costelas anexadas à cada uma das vértebras do pescoço e tronco, mas não às vértebras da cauda. As costelas não são ligadas ao longo do ventre da serpente e são facilmente capazes de se expandir quando a serpente estiver engolindo uma presa muito larga.

- Músculos

Vitalizando o esqueleto, estão muitos músculos, ligados a cada vértebra e costela. É a coordenação destes músculos, somado à flexibilidade da espinha, que dá à serpente sua característica capacidade de se contorcer.

  • LOCOMOÇÃO
As serpentes devem ao seu complexo sistema de músculos, a sua eficiente locomoção. Elas usam 4 principais tipos de movimento, que variam, primariamente, de acordo com o tipo de terreno que elas têm que atravessar. A maioria das serpentes marinhas possui uma cauda achatada, como um remo, para auxilia-las a nadar com eficiência.

 - Progressão Linear

As ondas da contração muscular ao longo da extensão do corpo, move a serpente diretamente para a frente. As extremidades de suas grandes escamas ventrais aumentam a tração e sãos fundamentais na locomoção linear.

- Ondulação Lateral

Este é tipo mais comum de movimento das serpentes. A serpente se move adiante empurrando as laterais de seu corpo contra rochas ou outras irregularidades do solo.

- Movimento de Propulsão

Em espaços estreitos e apertados, a serpente se move dobrando seus músculos, contraindo seu corpo, primeiro trazendo sua parte traseira para junto da parte da frente de seu corpo e depois impulsionando a parte da frente a diante.

- Movimento em Espiral

Nas areias mais soltas ou em superfícies mais lisas, a serpente deixa seu corpo em forma de espiral, elevando sua cabeça e criando uma pressão no solo, para evitar que ela deslize ou escorregue.


sexta-feira, 27 de março de 2015

A Beleza das Cobras Discovery Theater & National Geografhic



Enquanto o post sobre anatomia está em andamento, se deliciem com esse vídeo que apresenta de forma básica e impressionante a reprodução, alimentação, camuflagem, anatomia simples e diferentes formas de locomoção e habitats!

Assistam, não vão se arrepender!!!!

quinta-feira, 26 de março de 2015

Peçonhenta ou não? ... as principais diferenças!


Seguindo o raciocínio da postagem passada, vamos agora distinguir uma serpente peçonhenta de não peçonhenta através das características gerais de ambas as partes.
O Brasil possui uma riqueza muito grande no que diz respeito as serpentes, com aproximadamente 386 espécies, cerca de 60 espécies são pertencentes as famílias Elapidae (30 espécies)  e Viperidae (30 espécies) nos quais são peçonhentas.
Na familia Viperidae incluem os gêneros: Bothrops, Crotalus, Lachesis, Porthidium e Bothriopsis. Contudo os gêneros Bothrops, Crotalus e Lachesis ganham maior importância nesse blog por causarem muitos acidentes ofídicos no Brasil. Sendo assim, focaremos nas características desses três gêneros de serpentes peçonhentas.

No gênero Crotalus as serpentes possuem fosseta loreal, um orifício entre o olho e a narina que tem função de perceber alterações na temperatura ambiente. Possuem cauda curta e mais estreita que o corpo, porém, não é muito evidente em juvenis.
O formato da cauda é uma das características nos quais podemos distinguir um gênero do outro, sendo que no gênero Crotalus apresentam um guizo (ou chocalho popularmente) na ponta da cauda, escamas eriçadas na parte final da cauda como uma escova é a Lachesis muta, cauda é lisa até a extremidade pertencem ao gênero Bothrops onde esses podem bater com a cauda no chão provocando o som. 

Na família Viperidae as escamas são pequenas, triangulares e com quilhas (Fig.01), que é uma elevação estreita no centro da escama que oferece um aspecto opaco a coloração da serpente, muitas possuem cabeça triangular( Fig.02), porém, muitas serpentes não peçonhentas podem triangular a cabeça, movendo os ossos do crânio, como comportamento defensivo. Além disso, serpentes da família Boidae possuem uma cabeça bem diferenciada do corpo e, no entanto, não são peçonhentas. Deste modo, o formato da cabeça não é confiável para diferenciação entre peçonhenta e não peçonhenta. 

As serpentes da família Elapidae não possuem nenhuma das características citadas acima. São de porte menor que as Viperidae, não são agressivas, não possuem fosseta loreal nem cauda distinta em relação ao corpo. Possui a cabeça arredondada e escamas lisas, o que confere uma cor iluminada à serpente. 

Figura 01 - 









Figura 02 - 






















Dentição de Peçonhenta X Não Peçonhenta e também as diferenças caudais . A dentição do tipo Áglifa pertence as serpentes não peçonhentas, ou seja, não inoculam veneno.






























Na postagem passada vimos que alem das famílias Viperidae e Elapidae existem também as famílias Boidae e Colibridae.
Na Boidae ao se alimentarem matam primeiramente a presa por constrição, jibóia e sucuri são algumas das participantes, todas apresentam a dentição do tipo áglifa.
Já na família Colubridae alguns representantes podem ter a dentição do tipo áglifa ou ainda opistóglifa, São exemplos as falsas corais (Liophisfrenatus), as muçuranas (Clélia clélia), a cobra verde (Philodryasolfersii), a cobra d’água (Liophis miliaris), as dormideiras (Sibynomorphus mikanii). A jararacuçu do brejo (Mastigodryas bifossatus), a caninana (Spilotes pullatus) e a boipeva (Waglerophis merremii), apresentam dentição do tipo áglifa.

Clique nas representantes acima e veja que mundo diverso em cores e formas!!!!

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quarta-feira, 25 de março de 2015

Venenosa X Peçonhenta

Muitas pessoas confundem e muito esses dois termos.
Porque nem todo animal peçonhento é venenoso e os venenosos não são peçonhentos, mas se levarmos em consideração que a saliva das serpentes são adaptadas para dissolver proteína animal podemos concluir que todas as serpentes são venenosas isso pelo fato de que o veneno é uma substância tóxica a outro ser.
Porém vamos definir cada termo para melhor o entendimento.

Animais peçonhentos são aqueles que possuem uma comunicação entre a glândula de veneno e os dentes inoculadores ou ferrões no qual injetam em outros animais.


Já os animais venenosos não possuem um aparelho inoculador como os dentes ou ferrões. O envenenamento de outro ser pode ocorrer de forma passiva, ou seja, por contato direto com o animal (ex: sapo flecha, abaixo), por compressão como alguns sapos realizam ou ainda por ingestão como, por exemplo, no caso do baiacu (imagem abaixo) que possui toxinas em praticamente todo o corpo e pode causar envenenamento caso ingerido.

 
Mas no que diz respeito às serpentes, veja no menu “Anatomia” para conhecer os diferentes tipos de dentição das peçonhentas e não peçonhentas.










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Características Gerais e Definição

A palavra “Serpente” no dicionário de português possui quatro significados diferentes, sendo eles: 1 – classe de répteis ofídios, 2 – mulher velha e muito feia, 3 – pessoa pérfida e traiçoeira e 4 – coisa má ou que produz males.
Outra definição seria no latim “serpēns”, que significa “aquele que rasteja”. Assim como a palavras “hérpō” (de onde se origina herpetologia), do grego antigo e “sárpati”, do Indiano Antigo (ambas também significam “aquele que rasteja”). Todas de mesma origem, a palavra proto-Indo-européia “*serpe-“.
Levando em consideração (lógico!) a primeira definição do dicionário de português, os “répteis ofídios” são animais vertebrados que possuem corpo alongado, coberto por escamas; mudam de pele à medida que crescem; não possuem membros locomotores (pernas ou pastas) somente vestígios das mesmas, não possuem ouvido externo, portanto não escutam, mas, por outro lado, elas sentem as vibrações do solo através do próprio corpo, percebendo facilmente a aproximação de outros animais; sua língua bífida, ou seja, tem a ponta dividida em duas partes. Ela serve para explorar o ambiente, captando substâncias que se encontram no ar e encaminhando-as a um órgão localizado dentro da boca (órgão de Jacobson), que desempenha função equivalente ao olfato; Seus olhos não possuem pálpebras móveis e possuem órgãos internos alongados, acompanhando o formato do corpo. Porém, não possuem bexiga e eliminam a urina junto com as fezes através da cloaca.
As serpentes compartilham todas essas características em comum, mas existem várias famílias, gêneros e espécies. Sendo classificadas basicamente assim:

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Subordem: Ophidia
Família: várias
Gênero: vários
Espécie: várias


   As principais famílias são:
·        Boidae: Temos como exemplos as jibóias e pítons. Classificadas como as maiores serpentes do mundo, onde a Píton retículatos  pode chegar a 10m ou mais e a Jibóia Boa constrictoramarali chega a 4m de comprimento.
·        Colubridae: Comumente conhecidas, reúnem cerca de 1.500 sp., possuem uma grande diversidade de habitats, reprodução e alimentação. Exemplos: falsa-coral (Oxyrhopus sp.) e cobra-cipó.
·        Elapidae: corais verdadeiras (Micrurus sp.) e Najas são exemplos.
·        Viperidae: Nessa família temos duas subfamílias muito conhecidas como as víboras, muito temida, tendo como exemplos Vipera sp. e Cerastes cerastes a víbora de chifres. A outra subfamília é a Crotalinea como representantes as cascavéis e surucucu. Produtoras de venenos potentes.
Para ver as imagens das representantes de cada família clique no nome das mesmas. Perceba as diferentes colorações, é fantástico!

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terça-feira, 24 de março de 2015

Cobra ou Serpente?

Para darmos início ao assunto vamos definir alguns termos importantes, sendo eles: cobra ou serpente?, o que devo utilizar?, os dois possuem o mesmo significado ou são termos diferentes? ...
Essas dúvidas são de imediato as mais questionadoras, sendo assim vamos lá!
Na faculdade é comum vigiarmos nossas pronúncias quanto aos termos populares e técnico-científicos. No que diz respeito à dúvida apresentada acima, o site herpeto.org esclarece de forma detalhada a questão.
No Brasil usamos os dois termos mas na teoria o correto é SERPENTE!. Cobra é o termo utilizado para as serpentes do gênero Naja.
O termo "cobra" ficou conhecido aqui no Brasil quando os portugueses na época do "descobrimento" acreditavam que as serpentes aqui encontradas tivessem vindo da Índia sendo as verdadeiras Cobra-Rei ou Naja. Apesar de seu nome popular, a Cobra-Rei não é considerado um membro do gênero Naja. Aqui no Brasil não é errado utilizar o termo "cobra" mas no resto do mundo o recomendável e aceito é "serpente".
Clique aqui para conhecer a taxonomia do gênero.

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